O que é Seita: é um termo que deriva do latim "secta" cujo significado é seguidor. O termo é utilizado para designar um grupo numeroso de uma determinada corrente religiosa, filosófica ou política que se destaca da doutrina principal. Sectário é um termo que designa o indivíduo que faz parte de uma seita. Uma seita pode também ser considerada uma "divisão", "partido" ou "facção".
Informalmente, o termo pode ser utilizado para definir qualquer grupo organizado de pessoas que defendam as mesmas ideias ou tenham causas em comum.
Em muitos casos, a palavra "seita" serve para descrever uma divisão ocorrida no cristianismo. No entanto, como seita designa um conjunto de seguidores, pode ser que existam boas doutrinas e cristãos genuínos, porque o conceito de seita é ambíguo. Aquilo que hoje é considerado como seita, amanhã pode ser considerado como a corrente religiosa principal, e vice-versa.
Para muitas pessoas o termo seita tem um sentido pejorativo, graças ao fanatismo de algumas pessoas. Por exemplo, em Março de 1997, 39 seguidores de uma seita chamada Heaven's Gate (Portão do Céu, em português), cometeram suicídio em massa porque acreditavam que desta forma se libertariam dos seus recipientes humanos e partiriam para uma viagem numa nave espacial.
São esses tipos de exemplos e que dão o sentido negativo à palavra seita. Por esse motivo, alguns líderes religiosos afirmam que uma seita é uma distorção religiosa que apresenta doutrinas falsas.
O que é Heresia: significa escolha, opção, e é um termo com origem no termo grego heresiais. Heresia é quando alguém tem um pensamento diferente de um sistema ou de uma religião, sendo assim quem pratica heresia, é considerado um herege.
Uma heresia é uma doutrina que se opõe frontalmente aos dogmas da Igreja. Fora do contexto da religião, uma heresia também pode ser um absurdo ou contrassenso.
A heresia acontece quando qualquer indivíduo ou um grupo resolve ir contra uma religião, em especial aquelas que são muito rígidas. A heresia surgiu com a Igreja Católica, no século XVIII, em especial no período da Idade Média, quando ela começou a sentir-se ameaçada por pessoas que criticavam seus dogmas e seus ensinamentos. A definição tanto da Igreja Católica como das Igrejas Protestantes, é que heresia é quando alguém é contrário as mensagens ensinadas por Jesus, e a heresia é dita na própria Bíblia.
Uma heresia consiste na negação ou dúvida pertinaz, por parte de um cristão, de alguma verdade que se deve crer com fé divina. As heresias apareceram ao longo da história da Igreja pela negação ou recusa voluntária de uma ou mais afirmações de fé. Por sua transcendência teológica e política, são destacadas as heresias relativas à natureza e missão de Cristo (arianismo, nestorianismo e monofisismo, entre outras); em relação à liberdade do homem e à ação de graça (pelagianismo, protestantismo), em relação à luta entre o bem e o mal (maniqueísmo, catarismo, etc.); em relação à função, à vida e constituição da Igreja (valdenses, hussitas, protestantismo, etc.).
A partir do século IV os concílios ecumênicos passaram a ser o principal instrumento eclesiástico para a definição da ortodoxia e condenação das heresias e desde o século XVI a vigilância doutrinal passou a ser exercida pela Sagrada Congregação da Inquisição, chamada Santo Ofício desde 1908 e da Doutrina da Fé a partir de 1965.
Nos estados em que o catolicismo era a religião estatal, os hereges contumazes eram entregues com frequência ao braço secular para aplicação das penas civis, que podiam incluir pena de morte. Na sua própria esfera, a Igreja impõe penas canônicas, sendo que a mais importante é a excomunhão.
Heresias Cristológicas
Heresias cristológicas são ideias e doutrinas a respeito de Jesus Cristo que vão contra os ensinamentos da Igreja Católica. Algumas dessas doutrinas heréticas são: docetismo, adocionismo, arianismo, apolinarismo, nestorianismo, monofisismo e monotelismo.
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